A mãe do Rodrigo veio à sala dar o seu
contributo no nosso projeto “Era uma vez… com as famílias” com uma história
mágica sobre a mistura de cores. Obrigada à mãe Paula pelo tempo que nos
dedicou. Ficou prometida uma experiência sobre a mistura das cores.
Na sala, depois da história “O monstro das
cores” ficámos muito despertos para as emoções que as cores nos transmitem.
Uma das áreas da sala de que gostamos muito
de brincar é a Arca das trapalhadas, podemos ser quem queremos e vestir roupas
e adereços. Por essa razão, aproveitámos os elementos desta área para construir
uma história, em grande grupo. As crianças realizaram um pequeno teatro,
“construíram” personagens e todo o enredo da história. O resultado foi muita
imaginação e diversão. Esta é uma excelente forma de ajudar as crianças não só
a enriquecer as brincadeiras desenvolvidas nesta área, como a expressar e
associar emoções a situações concretas.
Continuando a falar de histórias, construímos
para a nossa sala um fantocheiro que veio dar uma nova vida à nossa área dos
fantoches. É agora uma área muito concorrida e com muitas histórias para
contar.
Temos aprendido muito acerca das emoções
através das histórias. E ouvimos uma história bem peculiar, “Era uma vez uma
raiva”. A raiva é uma emoção tantas vezes recalcada por ser muito difícil lidar
com ela, mas se aprendermos a falar sobre ela e a expressar o que sentimos será
mais fácil ultrapassá-la. Tal como nos conta a história, ela começa bem
pequenina e se não aprendermos a geri-la e a controlá-la vai crescendo e
tomando conta de nós.
Conversámos sobre a raiva e sobre o que nos
deixa zangados e alguns meninos disseram coisas muito importantes (alguns
exemplos):
”Não gosto que não brinquem comigo”
“Fico zangada quando me puxam os cabelos”
“Fico zangada quando me tiram os brinquedos”
(…)
Para estas e para muitas outras situações que
nos fazem chorar desesperadamente e provocam as chamadas birras descontroladas
realizámos o “Pote da Calma”, é um pote cheio de magia lá dentro que “promete”
ajudar cada criança a acalmar, autocontrolar-se e falar do que sente. Os “Potes
da Calma” foram para casa, esperamos que as famílias tirem partido e partilhem
na sala as suas experiências J
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