A criança à medida que cresce e começa a lidar com a realidade à sua volta vai-se sentir frustrada quando não conseguir obter o que deseja. Muitas vezes, essa frustração manifesta-se através de birras. As birras podem transformar-se em momentos de angústia para os pais que não sabem como lidar com a criança.
A birra é um comportamento que, se não for contrariado
precocemente, pode levar a criança a interiorizá-lo como meio aceitável de se
manifestar ou levar os outros a fazer o que deseja. Pais e educadores devem
atuar o mais cedo possível e ensinar à criança formas alternativas para
manifestar as suas vontades e lidar com as inevitáveis frustrações com que se
depara no dia a dia.
Apesar de ser difícil lidar com este tipo de comportamentos,
eles podem tornar-se óptimas oportunidades de ajudar a criança a aprender a
conviver com sentimentos, como a frustração e a zanga, e a desenvolver a
capacidade de auto-controlo. A tarefa dos pais é ensinar à criança outras
formas de expressar as suas necessidades, e a aceitar o facto de que nem sempre
lhe fazem a vontade.
Nestes momentos, é necessário que os pais não tenham receio de dizer não,
explicando a razão de o fazerem. Cabe-lhes ensinar aos filhos que as birras não
os farão mudar a sua opinião, bem como que o seu amor pelo filho não se
alterará. Se mesmo assim não resultar, procure distraí-lo ou não lhe dê atenção
por alguns minutos. Muitas birras terminam quando deixam de ter público e, com
os pais por perto, tornam-se mais difíceis de controlar.
Após a criança controlar-se, felicite-a por ter optado pelo bom
comportamento, e procure falar com ela sobre alternativas de conduta mais
eficazes que as birras.
Só com firmeza as crianças aprendem a respeitar as regras
propostas pelos pais. Aprender que tudo tem limites, abre caminho para um
convívio saudável com os outros e para uma boa integração na sociedade.
Texto Adaptado do Site
Oficina da Psicologia
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