Na passada sexta-feira, fomos conhecer um pouco da História e das
curiosidades de uma das principais festas do ano – a Páscoa.
Na Antiga Roma e nesta precisa época do ano, ofereciam-se a Ceres (a principal
deusa que tutelava o renascimento da Natureza por ocasião do despertar da
Primavera –) ovos, símbolo de fecundidade, de fertilidade e do próprio mundo,
que a deusa tinha de novo enriquecido com a germinação dos cereais.
Hoje, a nossa Páscoa retoma e recupera essa tradição, que remonta há 25
séculos!
Depois de ouvir as histórias ficámos a saber e a compreender que muitos dos
costumes actuais têm a sua origem nos festivais pagãos da Antiguidade
Greco-Romana, e como esta velha prática passou a fazer parte de uma das mais
importantes celebrações do Ano Cristão.
A história que mais gostámos de ouvir foi a da Deusa Ceres e a sua filha Ceres
amava ardentemente sua filha Perséfone. Certo dia, enquanto Perséfone colhia
flores no campo, foi raptada por Hades, deus dos infernos. Ceres procura-a dia
e noite, pelo mundo inteiro, até que finalmente se encontra com o Sol, que lhe
conta o rapto de sua filha. A vista da afronta e tomada de cólera contra a
Terra, nega-se a permitir que nela cresçam os grãos e os frutos. Zeus
finalmente resolve interceder junto a Hades para que devolva Perséfone, desde
que esta nada tivesse comido enquanto no inferno. Desgraçadamente, porém, havia
comido os grãos de uma romã e por isso só lhe foi permitido passar seis meses
do ano com sua mãe e os outros dois no inferno. Perséfone simboliza as sementes
que permanecem sob a terra meio ano e depois frutificam sobre a mesma. A
palavra cereal deriva-se do nome da deusa romana Ceres, a quem os romanos
dedicavam, no mês de Abril, grandes festas que duravam uma semana.
Beijinhos das meninas e dos meninos da sala da Vera e da Teresa
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