quarta-feira, 13 de março de 2013

LUDI CEREALES: Fomos decorar ovos

Na passada sexta-feira, fomos conhecer um pouco da História e das curiosidades de uma das principais festas do ano – a Páscoa.

Na Antiga Roma e nesta precisa época do ano, ofereciam-se a Ceres (a principal deusa que tutelava o renascimento da Natureza por ocasião do despertar da Primavera –) ovos, símbolo de fecundidade, de fertilidade e do próprio mundo, que a deusa tinha de novo enriquecido com a germinação dos cereais.

Hoje, a nossa Páscoa retoma e recupera essa tradição, que remonta há 25 séculos!

Depois de ouvir as histórias ficámos a saber e a compreender que muitos dos costumes actuais têm a sua origem nos festivais pagãos da Antiguidade Greco-Romana, e como esta velha prática passou a fazer parte de uma das mais importantes celebrações do Ano Cristão.

A história que mais gostámos de ouvir foi a da Deusa Ceres e a sua filha Ceres amava ardentemente sua filha Perséfone. Certo dia, enquanto Perséfone colhia flores no campo, foi raptada por Hades, deus dos infernos. Ceres procura-a dia e noite, pelo mundo inteiro, até que finalmente se encontra com o Sol, que lhe conta o rapto de sua filha. A vista da afronta e tomada de cólera contra a Terra, nega-se a permitir que nela cresçam os grãos e os frutos. Zeus finalmente resolve interceder junto a Hades para que devolva Perséfone, desde que esta nada tivesse comido enquanto no inferno. Desgraçadamente, porém, havia comido os grãos de uma romã e por isso só lhe foi permitido passar seis meses do ano com sua mãe e os outros dois no inferno. Perséfone simboliza as sementes que permanecem sob a terra meio ano e depois frutificam sobre a mesma. A palavra cereal deriva-se do nome da deusa romana Ceres, a quem os romanos dedicavam, no mês de Abril, grandes festas que duravam uma semana.




 

Beijinhos das meninas e dos meninos da sala da Vera e da Teresa

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