Muitas vezes achamos que as
crianças que estão prestes a ingressar na escola primária precisam de trabalhar
mais e de brincar menos. Não podemos estar mais enganados, porque brincar
estimula a área cognitiva tal como a motora.
Segundo Vygotsky (pedagogo,
cientista e pensador russo) quando a criança brinca desliga-se do mundo real o
que lhe vai permitir criar situações imaginárias, no entanto imita os
comportamentos que vê ao seu redor. Por exemplo, brincar aos “pais e às mães”.
Ao brincar com os seus pares, a criança aprende a
respeitar o próximo, a negociar e a partilhar objetos ou brincadeiras que gosta
muito - brincar também permite explorar. Freud afirma que ao brincar, a criança
demonstra os seus sentimentos, ansiedades e fantasias. Afirma também que a
brincadeira é um meio da criança se expressar.
Mais do que uma ferramenta, brincar é uma
condição natural e essencial para o desenvolvimento da criança e para criar uma
estrutura mais firme para o futuro. Ao brincar, a criança desenvolve a
capacidade da atenção e concentração, estimula a curiosidade, a autoconfiança e
a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem e do pensamento – e,
mais uma vez, vai fazer com que se criem pilares fortes para o futuro.
E por todas estas razões, por vezes, esquecemos
as atividades plásticas (orientadas) e brincamos livremente sem medo de
estarmos a desperdiçar tempo só porque estamos a brincar.
Banda sonora: David Bowie – Let`s
Dance é uma excelente razão para celebrar boa música!
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