Estivemos a pesquisar e descobrimos que a
“nossa” Andrea tinha um livro que muito nos podia ajudar neste tema da
literatura, “Poetas de hoje e de ontem” do século XIII ao XXI para os mais
novos. Foi assim, que folheando o livro nos despertou a curiosidade o poema “O
guarda-chuva”, por falar de um objeto tão utilizado na estação do ano em
que nos encontramos e também por nos fazer recordar o poema “O inverno” de
Eugénio de Andrade.
Descobrimos que este poema foi escrito por
Sebastião da Gama, um poeta português que veio a falecer muito novo mas que nos
deixou algumas obras.
“O
guarda-chuva”
Ó meu cogumelo preto,
minha bengala vestida,
minha espada sem bainha
com que aos mouros arremeto.
Chapéu-de-chuva, meu Anjo
que da chuva me defendes,
meu aonde pôr as mãos
quando nãos ei onde pô-las.
Ó minha umbela – palavra
tão cheia de sugestões,
tão musical, tão aberta!
Meu para-raios de Poetas,
minha bandeira de Paz,
minha musa de varetas!
Sebastião da Gama (1924-1952)
Depois de ouvirmos este poema, surgiu a
ideia de fazermos o nosso próprio guarda-chuva/chapéu-de-chuva/umbrella… Foi
então que pusemos então mãos à obra e este foi o nosso produto final
Projeto:
“Cantigas da roda”
Na ultima sessão desenvolvemos a noção de
ritmo, aprendemos a importância da utilização do gesto na dança para chegarmos
ao improviso.
- Que gestos podemos usar?
- Onde podemos introduzir o gesto?
Cantiga de roda: “Majekulê”
Sem comentários:
Enviar um comentário