sábado, 8 de fevereiro de 2014

Os poetas, os poemas…

Estivemos a pesquisar e descobrimos que a “nossa” Andrea tinha um livro que muito nos podia ajudar neste tema da literatura, “Poetas de hoje e de ontem” do século XIII ao XXI para os mais novos. Foi assim, que folheando o livro nos despertou a curiosidade o poema “O guarda-chuva”, por falar de um objeto tão utilizado na estação do ano em que nos encontramos e também por nos fazer recordar o poema “O inverno” de Eugénio de Andrade.
Descobrimos que este poema foi escrito por Sebastião da Gama, um poeta português que veio a falecer muito novo mas que nos deixou algumas obras.

“O guarda-chuva”
Ó meu cogumelo preto,                                       
minha bengala vestida,                                       
minha espada sem bainha                                    
com que aos mouros arremeto.

Chapéu-de-chuva, meu Anjo                                
que da chuva me defendes,                                 
meu aonde pôr as mãos                                       
quando nãos ei onde pô-las.  
                      
Ó minha umbela – palavra
tão cheia de sugestões,
tão musical, tão aberta!

Meu para-raios de Poetas,
minha bandeira de Paz,
minha musa de varetas!

 Sebastião da Gama (1924-1952)

Depois de ouvirmos este poema, surgiu a ideia de fazermos o nosso próprio guarda-chuva/chapéu-de-chuva/umbrella… Foi então que pusemos então mãos à obra e este foi o nosso produto final


 Projeto: “Cantigas da roda”
Na ultima sessão desenvolvemos a noção de ritmo, aprendemos a importância da utilização do gesto na dança para chegarmos ao improviso.
- Que gestos podemos usar?
- Onde podemos introduzir o gesto?

Cantiga de roda: “Majekulê”




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