domingo, 30 de novembro de 2014

A importância do puzzle para o desenvolvimento da criança

Os puzzles são um dos brinquedos que contribui para melhorar a experiência educacional das crianças. Ajudam-nas a desenvolver e a melhorar o raciocínio, a perceber relações “ do todo com a parte” e aumentam a perceção visual e espacial.
Dependendo dos temas dos puzzles, estes também podem ensinar-lhes uma grande variedade de tópicos como o alfabeto, os animais, os números, as cores, reconhecimento de formas, os veículos de transportes, entre outros.


Os puzzles são também uma forma divertida de melhorar a perícia e as capacidades motoras das crianças. Estas capacidades serão muito importantes na altura da criança aprender a escrever, e elas começam a desenvolver estes processos muito antes de saberem segurar num lápis. O ato de pegar e agarrar nas peças do puzzle e colocá-las nos sítios certos irá ajudá-las no desenvolvimento dessas capacidades motoras. O facto de a criança manipular as peças para ver se encaixam ajuda ainda a reforçar os seus processos de coordenação óculo-manual. 
Os puzzles podem ser feitos pela criança sozinha, no entanto, se forem feitos em conjunto com outras crianças são uma grande ferramenta para promover a cooperação.


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A importância da literatura na infância


A literatura infantil encanta e cativa a criança, de uma maneira fantástica e indiretamente, facilita a aceitação dos medos, das perdas, a conhecer o amor e o valor de uma amizade.
Segundo Gabriel Chalita (2003, p. 10) "Sem o passaporte mágico, dessas narrativas, é difícil conceber viagens, aventuras, temores, medos e receios imaginários fundamentais ao nosso desenvolvimento intelectual e emocional''.
Daí a necessidade da criança conviver com a literatura infantil. A literatura infantil estimula o consciente e o subconsciente fazendo com que a criança tenha oportunidade de sonhar e de viver a realidade com outros olhos. A leitura é essencial para a construção da personalidade e para o desenvolvimento intelectual, ético e estético da criança como ser humano.
Segundo Bettelheim (1980, p. 20) a literatura, enquanto diverte a criança, possibilita também a imaginação e desenvolve o potencial crítico e reflexivo.
É, por meio da literatura que a criança desperta uma nova relação com diferentes sentimentos e visões de mundo, adequando assim, condições para o desenvolvimento intelectual e a formação de princípios individuais para medir e codificar os próprios sentimentos e ações, ela passa a sentir mais confiança em si própria, mudando o modo de pensar e agir, criando e dominando a sua emoção e sua imaginação.
A literatura infantil traz uma lição de vida de forma imaginária, contribuindo para a formação da criança no processo de construção da sua personalidade. Ela é um dos meios mais eficazes no desenvolvimento da linguagem e na formação da criança.
No entanto, ler e ouvir histórias não é um ato passivo, mas um caminho onde se encontra inúmeras possibilidades de se trabalhar com a criança na educação infantil. A criança aprende desde cedo, que a linguagem dos livros tem as suas próprias convenções, e que as palavras podem criar mundos imaginários para além do mundo real.
A literatura infantil tem como ferramenta fundamental, despertar na criança o hábito saudável de se ouvir histórias, pois é nesta fase que se tornam prováveis leitores.

Trabalhar a literatura não é só ler ou ouvir…
… é ir à horta plantar as couves depois de ouvir a história: “O Coelhinho Branco”.





E, todos em conjunto construímos um placar sobre a história.


… é ouvir a história: “O Rabo do Rato” e fazermos manteiga. Aprendemos que o leite vem da vaca. E o gato queria beber uma pinga de leite, então aprendemos o que se pode fazer com o leite. Como as natas derivam do leite fizemos manteiga e colocámos uma pitada de sal.


Ao lanche comemos pão saloio com manteiga. Cada um de nós barrou a manteiga no pão. 

… é, também contactar com o autor destas histórias. Na sexta feira passada tivemos o privilégio de estar com o escritor António Torrado. 




Projeto Afinal o Caracol – Motricidade

Aproveitamos a vivência do espetáculo “Afinal o Caracol” para desenvolvermos um projeto mais alargado, primeiro ao nível de desafios motores.



Desenhamos um caracol no chão, indicando um caminho em espiral até ao centro, quem não pisar a linha ao enrolar e desenrolar, ganha o jogo.

Depois só os círculos podíamos pisar, as nossas pernas tínhamos que alternar…

De seguida como o coelho tínhamos de pular e ao centro conseguir chegar.


Agora o importante era dançar, mas sem os pés descolar!


Famílias com Arte



Recebemos a visita da Mãe do Lourenço Martinho que nos veio contar duas histórias, na primeira brincamos com as nossas expressões/sentimentos num livro de “cucu” e na segunda fizemos um jogo com bolinhas que se modificavam consoante as nossas ações.


António Torrado na quinta


Tivemos esta semana, a visita de António Torrado que nos deliciou com a sua presença e suas histórias.



A obra dele por nós escolhida para trabalhar na sala, foi a história do coelhinho branco e ao longo de toda a semana as nossas atividades foram realizadas com o intuito de conhecer melhor esta obra. A partir dela trabalhámos também materiais de matemática (tangram),


a motricidade fina (dobragem das couves do coelhinho e do coelhinho)



 além da linguagem com o reconto da história.


Ver/conversar

Arcimboldo – “Outono”, 1573 pintura Frutos e legumes
Fizemos muitos comentários acerca desta imagem e de uma outra de autor desconhecido, feita com imagens recortadas de frutos e legumes. Enquanto uns acharam que era estranha, cómica, divertida, fixe, imaginativa, etc, outros acharam que era, saborosa, cheirosa e colorida…
…de seguida foi a nossa vez de tentar fazer uma cabeça com recortes á nossa escolha. Completamos o nosso trabalho com marcadores.







Visita de António Torrado

Na nossa sala abordámos algumas obras literárias deste escritor, entre elas “o coelhinho branco”, “a história de uma nuvem”, o “rabo do rato” e “e vão três”.

E com a arte de quem sabe e sente, foram elaborados trabalhos sobre duas destas obras.

Com a colaboração dos pais, nasceram belíssimas obras de arte que foram apreciadas e elogiadas pelo próprio autor.


No papel de ilustradores, e num trabalho de equipa surgiu o livro artesanal de “o rabo do rato”.

 O prazer e o incentivo à leitura, a familiarização com o código escrito, a descodificação dos códigos simbólicos, a sensibilidade estética estiveram presentes nestas ações.
 
 
 

O Teatro de Sombra do “São Martinho”

O João e a Fátima fizeram um teatro de sombras sobre o São Martinho.

Começaram por pôr um vídeo com um som de trovoadas e relâmpagos, o João pegou numa nuvem repleta de chuva, enquanto apareceu Martinho.

Enquanto Martinho montava o seu cavalo, apareceu um homem muito pobre com roupas velhas que mais pareciam trapos, o pobre coitado pediu uma esmola a Martinho, mas Martinho não tinha dinheiro, foi então que teve uma ideia, pegou na sua capa partiu-a ao meio para dar ao pobre homem. Nesse preciso momento apareceu o Sol, e como a própria lenda diz desde essa altura que todos os anos temos o Verão de São Martinho.

 

                                     
Henrique e Eva

Ver e ouvir contar

Na semana passada tivemos o privilégio de receber o escritor António Torrado que nos contou a história do coelhinho branco e ainda nos deu a oportunidade de fazermos perguntas sobre o que quiséssemos saber, foi desta forma que descobrimos que o António Torrado gosta de escrever as suas histórias numa varanda virada para o mar e que escreve sempre à mão porque não simpatiza com computadores…

Por fim também nós oferecemos ao escritor um desenho das duas histórias que trabalhámos na sala, a “história de uma nuvem” e a história do “rabo do rato”…

Como já tínhamos apresentado, pedimos a colaboração dos pais para construírem uma nuvem com a forma que entendessem, de modo a ilustrar a história de uma nuvem.  Aqui deixamos as obras finais.

Para além de tudo isto, ainda tivemos tempo para explorar mais algumas plantas do reino vegetal, menos conhecidas para nós, como a árvore d o cacau, a planta do café, as folhas do chá ou os cereais como o arroz ou o trigo e o milho que fazem farinha, para bolos e pão…

Para reunir algumas plantas das que temos vindo a falar fizemos um bolo de chocolate que estava delicioso. No final desenhámos a receita com as quantidades certinhas para partilhar com as famílias e têm chegado relatos de sucesso!

 
Muito obrigada pela parceria.
 

Histórias de António Torrado

O escritor António Torrado veio à nossa Instituição e encantou pequenos e graúdos com a sua simplicidade e as suas histórias.

Os mais pequeninos ouviram o escritor contar a história “O Coelhinho Branco” e algumas lengas lengas.


No final, ainda houve tempo para autografar os livros.

Na sala desenvolvemos algumas atividades sobre as obras do autor “O Coelhinho Branco” e “O Rabo do Gato”.

“António Torrado é considerado um dos autores mais importantes na literatura infantil portuguesa.

A sua atividade profissional é diversa: escritor, pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista para televisão.

Atualmente é Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian.

É o professor responsável pela disciplina de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema. É dramaturgo residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa. Sendo consensualmente considerado um dos autores mais importantes na literatura infantil portuguesa, possui uma obra bastante extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e tradicional, mas também poesia e sobretudo contos.

Reconhece a importância fundamental da literatura infantil enquanto veículo de mensagens, elegendo como valores a promover a liberdade de expressão e o respeito pela diferença”.

IN Portal da Literatura

sábado, 22 de novembro de 2014

O nosso magusto

No início da semana ouvimos a lenda de S. Martinho e dramatizamo-la com sombras chinesas.


Fizemos ainda a dobragem do cavalinho do S. Martinho. 


Festejámos o nosso magusto, mas desta vez como o tempo estava chuvoso, não convivemos muito com os nossos colegas, das outras sala, como é costume. Acabámos por comer as nossas castanhinhas nas respetivas salas.




Como em breve teremos a visita do escritor António Torrado, ouvimos uma de suas obras, intitulada: “o coelhinho branco”.

Castanhas quentinhas…

Ao longo da semana passada vivemos o S. Martinho, começámos por ouvir a lenda do S. Martinho em teatro de sombras, onde cada um de nós experimentou uma personagem.


Na terça feira fomos com os nossos cartuchos até aos assadores comer castanhas e beber o “vinho” (groselha)…


Ainda ouvimos algumas rimas e a história da Maria Castanha. Por fim também nós desenhámos meninos e meninas castanhas…


Foi uma semana muito divertida com sabor a S. Martinho.