quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Partilhar e um museu a visitar

Desta vez foi o Francisco e a sua família que connosco partilharam as vivências com o Kiko e a Kika. Contaram-nos a bonita história do “Palácio cor-de-sabor a morango” e adoçaram-nos com saborosas queijadinhas de Sintra. Ainda pudemos assistir a uma “mini reportagem fotográfica”, feita pela Filipa e pelo Rui, os pais do Francisco, sobre o Palácio da Pena.

Obrigado pela partilha e dedicação J

O museu do azulejo fomos visitar.

Com a ajuda da Joana um azulejo podemos pintar.
Depois com o apoio da Dora o museu explorar,

Foi uma manhã, da qual memórias iremos guardar.


Beijinhos do fantástico grupo de crianças dos 4 anos 1 J


Inverno aos bocadinhos…

… o tema do inverno tem vindo aos bocadinhos. Com a neve falámos dos pinguins, que vivem na neve e no frio. E com a palma da mão fizemos estes pinguins.
 A Cestinha Viajante
A Cestinha Viajante anda a percorrer as regiões do nosso País. Com a Maria Clara andou pela região da Estremadura.
Na cestinha a Maria Clara trouxe vários objetos. Um traje saloio de menino,
uma boneca trajada de saloia com uma foice na mão. A mala de serapilheira que as crianças levavam para a escola, uma leiteira, um arco que era o entretém das crianças antigamente, uma fisga e mas quantas costelas – artimanha para apanhar pássaros. 
E ainda trouxe miniaturas de doces regionais de Sintra – queijadas e travesseiros.
Obrigada à família da Maria Clara por partilhar tantas coisas antigas, giras e importantes, que fazem parte das nossas vivências e cultura.

Descobrindo Sintra e o Tangran

Fomos “Descobrir Sintra e o seu Palácio”, tivemos que andar um pouco a pé, e lá fomos descobrindo as lojas, vimos as árvores e lá ao fundo já se via as chaminés do Palácio…é já ali! O Palácio Nacional de Sintra, fica situado mesmo no centro da vila de Sintra, onde viveram Reis e Rainhas. E lá fomos nós descobrindo… que o teto da Sala de Jantar foi pintado com uns pássaros que se chamam “Pegas”, vimos o quarto do Rei, as salas de jantar, a cozinha onde estão as duas chaminés de onde conseguimos ver o céu azul, os jardins, as fontes…os azulejos…

Tangran
O Tangram é um antigo jogo chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo). Durante o jogo, todas as peças devem ser utilizadas, não sendo permitido sobrepor nenhuma delas. Com estas peças podemos formar várias figuras como animais ou figuras geométricas. Na sala, explorámos livremente o material, criando várias figuras como árvores, casas, pássaros, etc. E depois com recurso à imagem tentámos fazer com as 7 peças, um quadrado e uma casa, estimulando e desenvolvendo a criatividade e o raciocínio lógico-matemático.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A descobrir Portugal


Esta semana a mãe da Matilde veio fazer connosco uma atividade no âmbito do nosso tema.

Veio-nos falar de Proença a Nova que é um concelho que se situa na zona de transição entre as Beiras e o Alentejo e que faz parte da chamada Zona do Pinhal. Começou por nos falar um pouco sobre a sua história.
“Houve, em tempos, no interior de Portugal, uma terra que se chamou Cortiçada, depois Vila Melhorada, e que agora se denomina Proença-a-Nova e aqui se conta uma lenda melindrosa de um povo sonhador.

Os seus habitantes admiravam tanto a lua no céu que resolveram construir uma grande torre para lá chegar e admirar de perto aquela espécie de queijo gigante.

E, um grupo de pessoas começou a juntar cortiços, que eram muito abundantes no local.

Que espécie de cortiços? Estes onde ainda hoje se produz o mel, chamam-se colmeias.”

O brasão da terra foi certamente inspirado nesta lenda, pois apresenta uma árvore (que pode ser um sobreiro) com frutos de ouro, sinal de grande abundância de abelhas na zona. 
Depois falou sobre um doce típico desta região, a tigelada
e mostrou-nos também os cortiços onde as abelhas produzem o mel.
Para o nosso lanchinho deixou-nos umas tostinhas e um frasquinho de mel.
Agradecemos à mãe da Matilde a sua participação no nosso projeto de sala.

Ainda no inverno


Continuam as nossas descobertas sobre o inverno: o inverno é frio e tem chuva, por isso temos que usar casacos, gorros, cachecóis e botas…



Também aprendemos o poema do boneco de neve e fizemos muitos desenhos com a tinta da cor da neve…

Por fim ainda brincámos com a neve: fizemos bolas, torres, desenhos, e brincámos com os bonecos na neve (tomaram banho, fizeram penteados…)



A propósito do nosso tema anual, a sala dos bebés 2, partilhou com o nosso grupo o seu projeto “vai e vem” – cestinha viajante, que nos trouxe alguns brinquedos e utensílios de antigamente, típicos da zona da estremadura. Obrigada pela partilha.

Vivenciar e Inventar


O Duarte A. e a sua família connosco partilharam as vivências com o Kiko e a Kika. E que deliciosas estavam as bolachinhas que a mãe Magda fez para nós. Partilhamos a receita para quem quiser experimentar. 

Bolachas de Gengibre, Canela e Laranja

Ingredientes:

180 g de margarina vegetal 

400 g de farinha de trigo sem fermento

150 g de açúcar amarelo

1 c. de sopa de mel

1 ovo caseiro tamanho L ligeiramente batido

2 c. de chá de fermento

raspa de meia laranja

2 c. de chá de canela em pó


2 c. de chá de gengibre em pó

açúcar em pó (opcional) 

Preparação:

Bater a margarina amolecida com o açúcar e o mel. Adicionar, pouco a pouco, o ovo alternando com algumas colheres de farinha. Juntar a restante farinha, o fermento, as especiarias e a raspa de laranja e combinar tudo. Moldar uma bola com a massa e dividi-la ao meio, formando dois discos de massa. Embrulhar em película aderente e levar ao frio por uma hora. Retirar a massa do frio (primeiro uma metade e depois a outra) e estendê-la com um rolo da massa. Recortar as bolachas com os cortadores de bolacha natalícios e colocá-las num tabuleiro forrado com papel vegetal. Fazer um pequeno buraco no topo das bolachas. Levar ao forno pré-aquecido (cerca de 190 ºC) até as bolachas começarem a alourar (10 min). Deixar arrefecer sobre uma grelha. Passar um fio no orifício das bolachas se quiser pendurá-las na árvore de Natal. Pode também decorar as bolachas com açúcar em pó.

Obrigado eram mesmo deliciosas. O difícil foi comer só uma J


Com a Telma, a mãe do Henrique A., descobrimos a lenda da Serra da Estrela. E como se de magia se tratasse a Telma ainda nos ensinou a fazer neve. Juntou bicarbonato de sódio e amaciador de cabelo e… ei que nevou.

Aproveitámos e fizemos um boneco de neve e ainda aceitámos o desafio que a mãe Telma nos lançou e fizemos as nossas lindas “árvores do inverno”.

Foi uma bela manhã. Obrigado pela partilha Telma. E até à próxima J



Histórias Inventadas

Temos agora na sala um jogo de dados original, têm diferentes imagens é só lançar, deixar a imaginação voar e criar histórias divertidas. Ora vejam…

“Era uma vez… pegadas de cão no gelado de morango, baunilha e chocolate. Encontraram um sumo de coca-cola com limão e fizeram um pic-nic dentro do chapéu. A Francisca tinha cinco anos e ficou triste porque o sol apareceu, ficou muito calor e o gelado derreteu.”

“Era uma vez… um coração que se encontrava no parque à noite e viu uma baleia no escorrega e ficou entalada. O telefone tocou na barriga da baleia e ela não conseguia atender. Conseguiu sair e foi contra um pinheiro e bebeu um café com um menino que estava perdido.”

“Era uma vez… um belo dia de sol, estava uma menina a passear num balão de ar, uma veio entregar uma carta à menina, abriu a carta e apareceu um chapéu mágico, que transformou o balão numa bicicleta e ela foi aos gelados que estavam na prateleira da autocaravana.”

“Era uma vez… um telefone que estava a tocar, o pato Joaquim foi a correr atender e pisou cocó de cão, sentou-se no chapéu e foi jantar uma perna de frango e arroz com frango. Apareceu um pássaro e comeu o arroz e disse ao rato come tu a perna de frango e cheira a flor.”

Beijinhos do fantástico grupo de crianças dos 4 anos 1 J

O Inverno


Esta semana dedicámo-nos à estação do ano que entrou uns dias antes do natal, o inverno. Como tal, iniciámos este tema com uma conversa de grupo em que cada um de nós foi dizendo uma característica do inverno:

“Chegou o inverno.” (Bárbara, Santiago e André)

“No inverno faz frio.” (Sebastian)

“No inverno cai chuva.” (Afonso)

“No inverno neva.” (António)

“No inverno o céu fica escuro.” (Beatriz)

“No inverno o céu fica branco” (Afonso)

“No inverno o céu também pode estar um bocadinho azul e às vezes está cinzento” (Carlota P.)

“No inverno as nuvens ficam cinzentas e cheias de água” (Sebastian)

“No inverno vestimos casacos (Bárbara) e camisolas quentinhas (Afonso), calças quentes (Matilde), meias compridas (Duarte), e collants (Carlota A.), usamos cachecol (António), pomos gorros (Santiago), usamos luvas (André), calçamos botas quentinhas (Carlota P.), calçamos botas de borracha (Matilde) são galochas (Sebastian), usamos guarda chuva (Bárbara) e capas plásticas (António).”

“No inverno os campos ficam todos molhados” (Tiago)

Depois decidimos decorar o nosso placard das estações do ano com cores de inverno, para isso fizemos uma esponjagem muito divertida e, que ficou o máximo…

…nesse placard colámos os recortes de roupas e acessórios de inverno que trouxemos de casa

Ouvimos e recitámos o poema de um poeta português Eugénio de Andrade, “O Inverno”


 Trabalhando a importância do saber respeitar as ideias, as preferências e gostos de cada um, através das expressões utilizámos a técnica da pintura com cotonete e fizemos trabalhos muito divertidos e, depois fomos dar um passeio pela nossa quinta sentindo o Inverno.



Brincando com neve…

Para terminar a nossa semana e este tema nada melhor que finaliza-lo com uma experiência, “fazer neve”, juntando amaciador do cabelo a bicarbonato de sódio fizemos neve, depois cada um tentou fazer o seu boneco de neve e, por fim fizemos um boneco de neve todos em conjunto, colocámos os olhos, o nariz de cenoura e os braços com paus das nossas árvores, o cachecol de trapilho e os botões na barriga.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Descobertas com [os] sentido[s] II

Experimentar, descobrir, brincar, explorar diversos materiais,…. é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Elas têm a curiosidade natural de quem está a descobrir o mundo à sua volta e transformam o interesse em exploração. Brincar vai muito além da diversão: é uma necessidade deliciosa para o amadurecimento.


E a brincar descobrimos que há “materiais” que se podem moldar, esticar, saborear e partilhar.




Descobrir a Beira Alta

“Na Beira Alta há o cão da serra da estrela, ele tem muito pelo por causa do frio da serra da estrela e da neve”(A.R.); “Há neve na serra, porque lá está frio no inverno”(B.S.); “…e a serra é muito grande e alta”(H.P.); “…é a maior de Portugal.”(B.S.).

“Na Beira Alta há muitos cogumelos…”(G.B.S.); “…são os míscaros”(H.P.).

“Fizemos as pinturas…”(R.S.): “…é as pinturas rupestres…”(A.P.).

“Há muitos anos atrás, os homens faziam as pinturas nas paredes e nas rochas…”(R.S.); “…eles esmagavam as frutas para fazer as tintas”(S.R.); “…e também esmagavam as folhas para fazer as tintas para eles pintarem”(M.V.). “Os homens desenhavam animais…”(A.P.);“…nós pintámos com os paus e as pedras que estavam lá na rua”(L.S.); “…nós pintámos também animais”(A.P.).


"A Matilde trouxe o livro da história da serra da Estrela"(G.S.); “…é a lenda da serra da Estrela"(M.V.).

“O instrumento da Beira Alta é o bombo”(B.J.); “e nós tocámos o bombo”(M.V.); “e quando cantámos as janeiras tocámos o bombo, no Dia dos Reis”(A.P.); “Também aprendemos a canção que a Ângela ensinou da “Pomba” da Beira Alta”(H.P.).
 “Na Beira Alta também comem o arroz de pato”(M.B.); “…há muitas ovelhas e os pastores e o cão da serra da estrela, e os pastores guardam as ovelhas”(T.P.).

“E há o queijo da serra da estrela”(C.G.); “…e também há os chouriços que eu já comi”(A.P.); “Na Beira Alta fazem o pudim de pão”(A.L.); “A Amélia fez pudim de Pão e trouxe par nós provarmos, é muito bom” (G.B.S.).
“Eu trouxe a ovelha e as pantufas e o meu avô Mário nasceu na Beira Alta”(A.P.); “As pantufas têm pelo como as ovelhas à volta porque no inverno “tá” muito frio e neve na Beira Alta”(A.P).

“E nós também brincámos com as ovelhas e uma fazia mé…mé”(J.C.); “…eram tão fofinhas”(P.P.).
“Há a torre na serra da estrela”(M.R.); “Eu fui à serra da estrela, vi muita neve, a neve é branca e fria”(L.G.); “…andei no trenó e fiz um boneco de neve com a neve e gostei muito”(L.G.); “…a Amélia também foi e mostrou as fotografias da neve e do boneco de neve”(H.P.); “…temos que levar casacos e cachecóis e botas para a serra”(B.S.); “…e luvas porque está muito frio na neve”(T.C.); “eu também já fui à torre da estrela só que sem neve, porque só tem neve quando “tá” muito frio no inverno”(G.B.S.).

“Eu gostei de aprender sobre a Beira Alta porque eu gosto dos bonecos de neve”(T.P.).

Semeámos as nossas bolotas!

Regressámos ao projeto das bolotas para voltarmos a ter paisagens mais verdes no nosso país, depois dos fogos do ano que passou. Colocámos as mãos na terra e cada criança colocou num frasquinho de vidro duas bolotas, terra e no final regámos com água. Vamos cuidar e aguardar os nossos futuros carvalhos até à Primavera.


 

Brincámos com formas geométricas simples, fizemos várias combinações, a imaginação de cada um é o limite. Algumas crianças juntaram formas aleatoriamente, outras construíram figuras familiares como casas, carros, aviões, animais, etc. No fim colámos as formas geométricas numa folha A4.


 

Temos um novo jogo na sala que tem muitos peixinhos coloridos. Numa primeira fase brincámos com as cores, com os conceitos “muitos” e “poucos” e fizemos pequenas sequências.

 

Um Bocadinho de Inverno

Ouvimos a história: “Um Bocadinho de Inverno”. Vimos a neve branca, mas não sabemos se é fria ou quente. Então brincámos e explorámos o quente e o frio. Num alguidar tínhamos gelo e no outro água quente.


Com os nossos sentidos explorámos o gelo e a água quente.



 

Flocos de Neve

Em tons de azul e prateado fizemos dedadas nos nossos flocos de neve.