quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Brincar é uma arte

Cá no nosso atl não fazemos só trabalhos de vez em quando gostamos muito de brincar com legos, madeiras, bonecas e adoramos brincar na rua principalmente às escondidas porque brincar é fundamental. Brincar envolve aspetos emocionais, físicos, cognitivos, sócio afetivos e motores. É importante para que as crianças se desenvolvam de forma adequada, integral, completa e cresçam saudáveis, tornando-se adultos com capacidades necessárias.

Brincar vai muito além da tecnologia e pode ser muito simples. O importante é o brincar, não o brinquedo.

As crianças falam ao brincar. Demonstram sentimentos, angústias, alegrias, medos, raiva e expressam-se através de desenhos, jogos e brincadeiras variadas. São um momento só delas, onde realidade se mistura com fantasia e elas podem ser quem quiserem e que permitirá a revelação de suas relações com o mundo e consigo mesmo.

Assim…”só as crianças sabem o que procuram, disse o principezinho. Perdem tempo com uma boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando a gente toma... - Elas são felizes... disse o guarda-chaves.”

(O pequeno príncipe – Antoine de Saint-Exupéry)






Beijinhos das meninas e dos meninos da sala da Vera e da Paula

Conhecendo e provando alguns dos frutos do outono…

Esta semana, depois de falarmos do outono, combinámos que iriamos provar alguns frutos desta estação do ano. A mãe da Filipa trouxe-nos ramos de algumas das árvores que dão os frutos do outono, a figueira (Dúnia), o marmeleiro (Mariana R.), o pinheiro (Tiago), o castanheiro (Íris), a romãzeira (Carolina), a nogueira (Francisco), a aveleira (Tiago), “e a minha mãe também trouxe a árvore dos cogumelos” (Filipa).


Fomos então provar os frutos do outono: o marmelo (Afonso), a avelã (Carolina), o diospiro (Francisco e Daniel), a amêndoa (Tiago), os figos (Íris), a romã (Alexandre), a noz (Dúnia), os pinhões (Filipa), a pera (Margarida).
O marmelo parece-se com a pera (Íris), tem sabor a maçã (Mariana R.), é um bocadinho ácido como a maçã (Leonor S.), a mim sabe-me bem (Francisco).

A romã sabe a uvas (Dúnia), a mim sabe-me a laranja (Leonor Sá), é doce (Carlota) e sabe bem (Santiago) eu também gostei (Lucas).

O diospiro parece pêssego (Leonor S. e Tiago), a mim parece ameixa (Francisco), é muito doce (Carolina), sabe a doce (Pedro), sabe a doce de abobora (Íris) é bom eu gosto (Lucas), eu não gosto porque é muito doce (Mariana R.).

A amêndoa parece coco (Leonor S.) mas sabe-me a noz (Francisco), tem pele (Carlota) é pele castanha (Daniel), eu acho que não gosto disto (A. Margarida).

A noz sabe quase a castanha e é um fruto seco (Dúnia), sabe a amendoim (Leonor S.), eu não gosto (A. Margarida e Mariana R.) eu acho muito bom (Margarida L.).

A avelã é um fruto seco também (Dúnia) e eu gosto (Lucas) e eu também (Joana).

Eu não comi nada mas aprendi muito, eu nunca tinha visto romã nem o marmelo só em pasta doce, dos outros frutos só conhecia o diospiro mole. Dos frutos secos já provei a noz mas não gostei (Gabriel).

 

Curiosidade “árvore dos cogumelos”

Esta árvore, como lhe chamou a Filipa, é um tronco de eucalipto todo furado à volta e nos buracos são colocadas sementes de cogumelos (buchas de sementes), depois o tronco deve ser bem borrifado com água todos os dias e mantido num local húmido e pouco exposto à luz solar. E assim os cogumelos vão nascendo e crescendo. É um “espetáculo”, ficámos impressionados, também gostávamos de ter um na nossa sala!

 

Doce de Pera

Segunda-feira fizemos um doce com a Teresa.
A Ana trouxe um saco cheio de peras que nós lavamos e cortamos em pedaços pequenos, depois juntamos o açúcar e uns paus de canela. O doce levou muito tempo a fazer, por isso não o comemos logo no lanche.

Na terça-feira pusemos o doce em frasquinhos pequeninos para podermos levar para casa, identificamos cada frasco com o nosso nome e decoramos as etiquetas.

Mas o melhor de tudo foi provar o doce com bolachas maria, hummm … que delicia.
Ao lanche comemos o nosso doce no pão e ainda sobrou um pedaço para podermos comer mais noutro dia. Também preparamos um pão com doce para oferecer ao professor.

Na quarta-feira vamos a casa da Teresa levar um frasco do nosso doce e agradecer a sua ajuda.

 Todos em conjunto J

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sentir a arte

Como o tema deste ano é a arte fizemos desenhos com o nosso corpo e tentámos mostrar emoções positivas.

Deitámo-nos num placard e desenhámos à volta. A seguir recortámos e depois pintámos.

No final montámos o puzzle e acabou assim a nossa primeira obra de arte.

Foi muito divertido!...    
                                                                                   

E ao falar do Outono…

Como estamos a falar do Outono já descobrimos muitas coisas novas. Mexemos nas folhas de Outono.
Provámos, tocámos e cheirámos frutos de Outono (dióspiro, amêndoa, romã, figo, noz, marmelo, maçã, pêra e uvas). 

E, ainda tocámos no ouriço da castanha. Por falar em ouriço, descobrimos um animal chamado ouriço. Então fizemos um ouriço com as folhas de Outono. 
Obrigado com Arte!

Obrigado Pais por terem vindo à nossa reunião de pais e por terem deixado um desenho para nós.
Os nossos pais são uns artistas! 

Interação entre crianças

A criança em idade de Creche já demonstra competências sociais e interpessoais ao interagir com os seus pares, ou seja com as outras crianças que se encontram na sua sala.

No Berçário podemos observar o interesse por outras crianças, quando, por exemplo, um bebé vira a cabeça em direção a outros bebés, quando sorri ou demonstra outra expressão facial ou corporal, quando toca no cabelo, na cara ou noutra parte do corpo de outro bebé que se encontra próximo.
Na sala 1 ano, as crianças já demonstram preferência por determinados parceiros de brincadeiras, ou seja reconhecem ou demonstram afeto por pares que lhe são familiares através do abraço, correr em direção a ele, fazer uma festinha, dar a chucha, entregar o sapato ou dançar uma músiquinha…


Começam também a brincar lado a lado ou próximo de uma ou mais crianças (brincadeira paralela) usando o mesmo ou um brinquedo similar durante um determinado período de tempo.
Vygotsky, afirma que “é na interação um com o outro, que a criança desenvolve sua capacidade cognitiva, aprendendo a aprender".

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

E o Outono Chegou…

E o Outono chegou com muita chuva… mas nós no quentinho da sala conversámos e vimos imagens do Outono. 

E, também ouvimos a história: “Adivinha quanto eu gosto de ti no Outono”.
Fizemos desenhos com lápis de cera com as cores do Outono 

 e, ainda pintámos as folhinhas.

Chegou o outono

O outono já chegou e, para lhe darmos as boas vindas, pusemos mãos à obra e fizemos um trabalho com tons do outono, usando várias técnicas.
Primeiro pintámos o tronco de uma árvore com um pincel e tinta castanha;

Depois pintámos a copa da árvore com esguichos de tinta.

De seguida, e em conjunto, pegámos no papel de cenário e abanámos com muito cuidado para a tinta se espalhar.

No fim colámos folhas secas que apanhámos na rua, a toda a volta da árvore.

Ainda estivemos a ouvir um poema que falava do outono… e pintámos o desenho de uma folha com lápis de cera.
Depois de acabado, o nosso trabalho ficou assim…

Pequenas Grandes Conquistas…

Temos tido grandes conquistas ao nível da motricidade global, capacidades finas e de autonomia: uns começaram a gatinhar…outros a porem-se de pé… começaram a andar…ou a comer a sopa sozinhos…

A Gatinhar…

“O gatinhar é um processo fundamental para o desenvolvimento motor do bebé, antes de se pôr em pé, todo o seu corpo precisa de passar por um processo de maturação. Promove também o conhecimento do seu esquema corporal desenvolvendo o sentido do tacto quando o bebé sente as diferentes texturas dos objetos que vai encontrando” In Revista Educadores de Infância: Crescer na Creche.


Pé ante Pé…
A altura em que a criança começa a andar resulta de vários fatores, desde o ambiente que o rodeia ao próprio interesse e à necessidade que ela sente de o fazer e à sua capacidade para tal, de acordo com o seu desenvolvimento ósseo, muscular e neurológico” In Revista Educadores de Infância: Crescer na Creche.



Desta forma estamos a conseguir, cada vez mais, a ter autonomia e segurança também no nosso espaço da Creche para interagir com as outras crianças e adultos e também aprender com os objetos que agora já conseguimos alcançar sozinhos.



A brincar noções matemáticas estamos a fomentar!

“A construção de noções matemáticas fundamenta-se na vivência do espaço e do tempo, tendo como ponto de partida as actividades espontâneas e lúdicas da criança.”(in Orientações curriculares para a educação pré-escolar, Ministério da Educação, p.73)

O nosso amigo Gonçalo trouxe castanhas e ouriços para com os amigos partilhar, assim:
Somar, subtrair…
A brincar,
A matemática,
Estamos a exercitar!

“(…) Só através da criação de oportunidades em que se torne fundamental a contagem de objectos é que a criança vai sentindo a necessidade de conhecer os termos da contagem oral e de relacionar os números. (…) A disposição dos objectos em fila facilita a contagem, pois permite a separação entre os elementos contados e os que faltam contar.” (in, Sentido de númeroe organização de dados, Ministério da Educação, p.18)



“(…) a interacção entre crianças em momentos diferentes de desenvolvimento e saberes diversos, é facilitadora do desenvolvimento e da aprendizagem.”(in Orientações curriculares para a educação pré-escolar, Ministério da Educação, p.35)
Realizámos umas pinturas e fizemos uma descoberta interessante para algumas crianças e uma constatação para outras: Afinal o branco pinta!



Beijinhos do fantástico grupo de crianças da sala mista verde J

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A descobrir o que é a arte…

Segunda-feira conversamos em grupo e tentamos descobrir o que é que sabemos sobre este tema, combinamos também perguntar aos adultos, ver no dicionário e na Internet.

Descobrimos que…



pintar;     cantar e tocar;   dançar;   representar;   os quadros antigos;   desenhar;   a escultura;    a poesia;    o circo;       as pinturas dos quadros que estão nos museus;     o teatro
… e ainda vamos descobrir muito mais.

Quando o painel estiver pronto nós publicaremos uma foto, aguardem, até breve

3º grupo

Esta semana, trabalhámos a nossa identidade

Observámo-nos ao espelho e descobrimos:
-“As orelhas” (Francisco); ”as bochechas” (Francisca, Henrique); ”o nariz” (Joana, Afonso, João, Mª Tomé); ”a boca” (Tiago S., Soraia); ”as sobrancelhas” (Matias); ”os olhos” (Carolina, André M., Tiago G.); ”a testa” (Duarte, Henrique); ”o queixo” (Angelina, Ana Sofia); ”uma borbulha” (Sofia F.,Isaac); ”dentes e língua” (Daniel); ”sinais” (Duda).


Também descobrimos a cara dos nossos amigos.


Ainda olhando para o espelho, desenhámos a nossa cara.


Aprendemos que Giuseppe Arcimboldo era um artista plástico italiano que representava o rosto humano usando frutos e legumes. Também nós, artistas que somos, com colagens de frutos e legumes fizemos caras.


Ouvimos e dramatizamos a história da bruxa “Mimi” e ainda recontamos e desenhamos a história.
Também aprendemos uma canção de outono e batemos o ritmo da mesma com as clavas.

Dia mundial da música (4 de outubro) / Um novo amigo / Pintura com roll-on

Comemorámos este dia brincando com os instrumentos musicais (flauta, reco-reco, castanholas, triângulo, jogo de sinos, guizeira, maracas…) explorando os diferentes sons e fazendo uma orquestra. As atividades foram acompanhadas ao som de música instrumental…




Temos um amiguinho novo na nossa sala - o Rodrigo. As meninas andam um pouquinho “eufóricas” com esta nova amizade e os meninos tem mais um companheiro de brincadeira…



Pintar com roll-on foi muito divertido… e uma tarefa difícil. Foi preciso alguma destreza motora e muita criatividade para saírem estas belas obras de arte!