quarta-feira, 26 de outubro de 2011

As nossas mãos

Mais uma semana dedicada à descoberta do nosso corpo.
Desta vez, descobrimos as nossas mãos.


Mãos para abraçar, mãos para fazer festinhas, mãos para pintar mas também para sentir e ainda mãos na comida.

 
Abraçar
Pintar

Sentir

Mexer




O Nosso Corpo

Cada criança começa a entender-se como sujeito, a adquirir consciência corporal, a organizar-se no espaço e a saber posicionar-se e a diferenciar-se do outro. Para que esta descoberta do eu seja vivida em pleno, temos realizado diversas atividades.

                                                                                  
Cada um de nós respondeu a várias questões. Aqui ficam as respostas:
● Tenho 4 anos. (Tiago Tadeu)
● A cor do meu cabelo é castanha muito clara. (Lia)
● A cor dos meus olhos é castanha. (A. Sofia)
● A cor da minha pele é castanha. (Guilherme B.)
● Eu sou magro e um pouco alto. (Daniel)
● Fico zangada quando os amigos tiram os brinquedos. (Margarida)
● Gosto muito da minha mãe. (Guilherme P.)
● Fico feliz quando as flores crescem. (André F. Alves)
● A comida que mais gosto é peixe cozido com batata, bróculos e cenoura. (Bárbara)
● O que mais detesto é quando me puxam os cabelos. (Beatriz A.)
● A minha brincadeira preferida é ir ao parque. (Afonso)
● Quando for grande quero ser bailarina. (A. Raquel)
● A cor que mais gosto é amarelo. (Diogo Tadeu)
● A minha canção preferida é “Parabéns a você”. (Inês)


Sem os ossos como seria nosso corpo?

Depois de muita conversa e de irmos ver nos livros, descobrimos o seguinte:
… seria mole. (Francisco)
… o corpo dos meninos era fraco. (André Dias)
… éramos todos moles. (Samira)
… não andávamos. (A. Raquel)
… podíamos ser uma bola. (Francisca)
… não podíamos fazer exercício. (Bárbara)
… não podíamos correr. (Inês, Matilde e Margarida)
… não nos podíamos mexer. (Gabriel)
… sem os ossos não podíamos fazer nada. (Madalena)

Também construímos um esqueleto. Aprendemos que temos um crânio (Guilherme C.), uma coluna (Inês), costelas (Francisco), bacia (Gabriel), os ossos das pernas e dos pés (A. Sofia) e os ossos dos braços e das mãos (Beatriz J.).



Roda que Roda… e a Esfera nos Nossos Pés

No dia 21 de Outubro (6.ª feira) fomos passear ao Parque da Amadora. Estava uma manhã cheia de sol, mas corria uma aragem fresca vestimos os casacos e lá fomos nós à descoberta do foguetão. Entrámos para dentro dos tubos, passámos pontes e obstáculos, descemos pelas cordas ou pelo escorrega e ficámos em terra. No slide é um vai e vem e, nos baloiços até encontramos amigos para nos empurrar. No equilíbrio temos fé… e a esfera não sai dos nossos pés.



Visita ao Parque da Liberdade em Sintra



Um dos objectivos da Área do Conhecimento do Mundo é a observação e exploração do meio ambiente, promovendo atitudes de respeito e cuidado pela natureza. Com o nosso passeio a pé pelo Parque da Liberdade movimentámos o nosso corpo e desenvolvemos a nossa motricidade global: andámos em vários pisos (areia, cimentado, alcatroado, relvado), subimos e descemos escadas, equilibrámo-nos nas raízes das árvores, etc. E no contacto com a natureza “descobrimos o Outono”: nas folhas caídas no chão, no vento a assoprar, nas folhas a cair das árvores, no barulho do “tapete” de folhas debaixo dos nossos pés, nos ouriços com castanhas que trouxemos para a sala, nos paus, pinhas e folhas que apanhámos no chão…














Já na nossa sala construímos lindos mobiles com objectos do Outono.



Um amigo Diferente…


Na sexta-feira, tivemos uma grande surpresa. Veio até à nossa Quinta um amigo especial. O Zorba. Ele veio visitar os amigos da escola e nós como somos agentes secretos conseguimo-nos infiltrar e assistir também à reunião. Descobrimos muitas coisas sobre o Zorba e a sua raça.


Sim porque o Zorba é um grande Dobermann com quatro anos, é campeão e também vai à escola como nós, para ser bem-educado. Segundo ouvimos, é uma raça perigosa, mas afinal tudo depende da educação que damos aos nossos animais de estimação. Assim ficámos a saber que:
É uma raça de cães oriunda da Alemanha;
O seu criador foi o do colector de impostos Louis Dobermann, que carregava dinheiro por áreas perigosas, necessitando então de um cão que o guardasse. Louis então cruzou weimaraners, manchester terriers, rottweilers, pinscher alemães e greyhound ingleses para obter uma raça de segurança que fosse leal, combativo e destemido, além de obediente. Bem sucedido como cão de guarda de patrimónios, é também um bom animal de companhia, desde que integrado ao lar e a família;


E é também a única raça que tem o nome do seu criador.
Afinal as aparências enganam. O Zorba foi super meigo com todas as crianças e com os adultos, todos lhe quisemos fazer uma festa. Foi muito divertido.



Gostámos muito desta agradável surpresa. Um grande obrigada a todos que possibilitaram esta actividade. Um especial agradecimento à Mara por ter partilhado este amigo connosco e ao Zorba que esteve no seu melhor ao pé de tantas crianças! Volta sempre!!!! Beijinhos para todos dos meninos da sala da Vera!

Estamos mesmo crescidos…

… é verdade, tivemos o nosso primeiro passeio, fomos até à Fábrica da Pólvora.


Lá fomos todos em filinha, conhecer este novo espaço (novo para alguns),




… apanhámos folhas do Outono,

… conhecemos a história e visitámos as ruínas da Fábrica e,





…por fim fomos brincar no parque



Conhecemos um sítio novo
E folhas do Outono apanhámos,
Brincámos muito no parque
E tão contentes ficámos!

Feijões mágicos

Foi com a história do João e o Pé de Feijão que iniciámos a nossa descoberta sobre a germinação do feijão.
Primeiro ouvimos atentamente a história. Depois, pusemos mãos à obra e construímos os personagens da história. Com caixas de cereais, canetas de feltro, lápis de cor e pauzinhos, construímos os fantoches que deram vida à história contada por nós. Finalmente, um grupo de crianças contou a história para outro grupo: o dos espectadores.


Em simultâneo, realizámos a experiência/observação do germinar de um feijão. Necessitámos de 1 copo de plástico, 1 feijão, algodão, água e a luz do sol para que os nossos feijões “mágicos” começassem a germinar (crescer).
Todos os dias temos que ver se o algodão está molhado pois, “sem água, o nosso feijão não cresce”.
E alguns já estão bem grandes!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sentir para descobrir

No outro dia apareceram na nossa sala umas bolas muito estranhas, ficámos logo muito curiosos e fomos ver…
Eram pequenas, amarelas, fofinhas, macias e sabiam a … mesmo depois de algumas provas não conseguimos descobrir, fica para a próxima!
Fomos transformando as bolas misteriosas em muitas coisas: “pizas”, “cobras”, “luvas”, “pulseiras”… pondo as nossas mãos em movimento e descobrindo muitas coisas que elas são capazes de fazer. Fomos ficando cada vez mais interessados naquele novo material tão curioso e divertido.


Quando apertávamos com mais força a bola deixava de ser uma bola e agarrava-se às mãos, quanto mais puxávamos mais a bola se agarrava, alguns meninos não gostaram muito da sensação mas todos se divertiram muito…
Aqui fica mais um exemplo simples para diversificar as actividades e materiais das nossas crianças, sempre curiosas e interessadas em coisas novas. É mais uma oportunidade para colocar o corpo a mexer e os sentidos a descobrir. Aqui fica a receita das “bolas misteriosas” para quem quiser experimentar aí por casa: farinha, água, corante alimentar da cor que preferir e umas gotas de óleo. Boas descobertas.

Um livro que vale a pena ler

Quando eu nasci”, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso, Planeta Tangerina,
Pelas páginas deste livro desfilam algumas das descobertas que acontecem a partir do nascimento: A aventura do respirar, do provar, do sentir…
Quando eu nasci nunca tinha visto nada.
(…)Quando eu nasci nunca tinha visto o sol, nem uma flor, nem uma cara.
Eu não conhecia ninguém, nem ninguém me conhecia a mim.
(…) Quando eu nasci nunca tinha visto um passarinho, nem sabia que havia animais com penas, outros com escamas e outros com pêlos, como o meu cão.
(…) Quando eu nasci era tudo novo, tudo por estrear.
(…)A minha boca ficou espantada quando descobriu o que era capaz:
De chorar muito alto.
De rir com vontade.
De chamar as coisas pelo seu nome.
De dizer palavras feias e bonitas.
De dar beijinhos e deitar a língua de fora.
De provar leite, sopa, iogurtes e frutas.
De saborear todos os sabores.
(…) O meu nariz também ficou surpreendido…
(…) A toda a hora, a todo o segundo, traz-me ar fresquinho e cheiros novos.
Há uns de que eu gosto muito:
O cheiro do colo da minha avó.
O cheiro das papas de manhã.
(…)O cheiro do meu champô.
(…)Lá dentro da barriga da minha mãe, tinham-me chegado algumas vozes, o som de alguns instrumentos.
Mas eu podia lá imaginar…
Que as ondas falam de cá para lá.
Que as árvores, quando o vento canta, canta também.
Que é tão bom quando alguém nos fala baixinho ao ouvido.
(…) Quando eu nasci nunca tinha brincado com pedras, nunca tinha mexido na terra, nem feito túneis na areia. As minhas mãos nunca tinham tocado em nada, só uma na outra.
(…)Quando eu nasci as minha mãos começaram logo a perguntar:
Que é isto? Quem és tu?
E desde então nunca mais pararam, sempre a descobrir e a aprender, a abrir e fechar portas.
Com elas já aprendi que há coisas macias e outras que picam.
Que há coisas quentes e outras frias.


Com as minhas mãos chego a todos os lugares e, quando não consigo lá chegar, ponho-me em biquinhos dos pés.
Porque os meus pés, quando eu nasci, ainda não sabiam andar.
Mas aprenderam depressa e desde então levam-me a toda a parte, fazem-me correr e dançar e dar saltos no colchão.
Quando eu nasci não sabia quase nada.
Agora, pelo menos, uma coisa já aprendi.
Ainda há um mundo inteiro por conhecer…
Mas uma coisa também é certa.
Todos os dias descubro sempre mais um bocadinho.
E isso é a coisa mais fantástica que há!”

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Aguarelas e Formas Geométricas

Ao som de música clássica descobrimos uma maneira diferente de pintar…pincel na água e depois na tinta, pincel na água e depois tinta, às vezes era difícil realizar esta sequência mas no final os trabalhos ficaram muito bonitos.


Com o objectivo de conhecer as características de algumas formas geométricas (círculo, quadrado, triângulo e rectângulo) durante esta semana aprendemos a canção das formas, manuseamos as peças destas formas geométricas, conversámos sobre as suas características, etc.       
Aqui fica a canção:
Eu sou o quadrado
Bonito demais
Tenho quatro lados
E todos iguais.

Eu sou o triângulo
Tenho três biquinhos
De chapéu eu sirvo
Para os palhacinhos.

Eu cá sou o circulo
Sou igual à Lua
Sou o mais bonito
Lá da minha rua.

Eu sou o rectângulo
Cresci mais de um lado
Para ganhar pontos
Ao senhor quadrado.







Motricidade fina em acção… para celebrar a chegada da nova estação

A folhinha seca esmigalhei,
E os pedacinhos no papel colei.
Vejam que bonita a folhinha ficou,
Para lembrar que o Outono chegou!






Biblioteca em Crescimento

Olá a todos…
Já voltamos outra vez para mais uma fornada de notícias fresquinhas. Pois é a nossa biblioteca está em crescimento com o grande apoio dos nossos pais que tem adquirido exemplares novíssimos para nos entusiasmarem para a leitura. Estamos adorar ver chegar cada pacote cheio de coisas novas para aprender.

Estamos muito contentes com as novas aquisições e queremos deixar o nosso GRANDE OBRIGADO para todos os pais e amigos da sala. Já nos chegaram cerca de 20 livros. Continuem o Bom trabalho.

E um grande beijinho para todos.

Vejam só como estamos felizes com os nossos novos tesouros!!!!