Mas um belo dia…

 É assim que começa a história: “Maruxa”. Uma história que nos mostra como fazer pão.

Para fazer pão precisamos de:

- farinha (Todos)

- sal (Joana)

- fermento de padeiro (Felipe)

- água (Pedro, Amélia e Gustavo)

Amassasse com as mãos (M. Clara). Faz-se uma bola e por cima da bola faz-se uma cruz. Enrola-se o alguidar numa manta para levedar.

O pão levedou e tínhamos uma bola enorme. Então cortámos e fizemos 2 pães. Levámos para o forno a lenha.

O pão cozeu… e, numa bela tarde de outono ao lanche comemos pão com manteiga.

Pequenos observadores fazem GRANDES descobertas

 

“O contacto com seres vivos e outros elementos da natureza e a sua observação são normalmente experiências muito estimulantes para as crianças, proporcionando oportunidades para refletir, compreender e conhecer as suas características, as suas transformações e as razões por que acontecem. Este conhecimento poderá promover o desenvolvimento de uma consciencialização para a importância do papel de cada um na preservação do ambiente e dos recursos naturais.”

(…in OCEPE, pág. 90)

Todos os dias descobrimos muitas “coisas” à nossa volta. O espaço é propício a tais descobertas e os nossos sentidos estão cada vez mais despertos para o que nos rodeia.

De manhã, bem cedinho, vimos caracóis no caminho e 2 ou 3 corvos no eucalipto a crocitar.

Durante o dia continua a descoberta…

Muitos bichinhos observamos “Na nossa Quinta”!

Garrafas de plástico

Esta semana explorámos um novo material: garrafas de plástico. Este material permitiu-nos explorar formas, cores, sons, texturas e desenvolver a imaginação e a criatividade.

Foram dadas às crianças garrafas de plástico primeiro vazias, depois com água e ainda com água e corante e deixámo-las explorar livremente o material. O resultado foi surpreendente revelando uma capacidade de criatividade e imaginação por parte das mesmas. Elas agarraram as garrafas e foi o explorar no seu máximo.

Produziram sons apertando as garrafas, batendo com elas umas nas outras ou no chão,

chocalhando a água, 

observaram as diferentes cores da água com corante, 

sentiram a textura do material e sua forma, com as suas mãos. 

 

História e Música no Exterior

 Ainda antes dos dias de chuva, fomos para o exterior, ouvir a história “Um Livro” de Hervé Tullet, sentadinhos na relva, vimos os círculos de várias cores e fizemos o que o livro nos dizia, ora tocávamos no círculo azul, ora batíamos as palmas, ou abanávamos o livro para um lado e depois para o outro…assim que a história acabou lá fomos a correr para a brincadeira mas passado um bocado…”olha está ali o círculo azul do livro…e o vermelho também”. Espantoso, os adultos ficaram deliciados!

E como era dia de Música por ali ficámos para a aula de Música, cantámos, entre outras, a canção da senhora aranha, ouvimos instrumentos e no fim dançámos uma música de Myra Andrade. Que dia tão bom de atividades ao ar livre.

“As crianças aprendem melhor através de experiências interativas e significativas…Quando as crianças se conseguem conectar com algo que lhes interessa, têm uma maior probabilidade de se envolverem com todos os seus sentidos…nesta forte integração sensorial resulta uma maior incidência de aprendizagem” IN “Descalços e Felizes”. P.67

 Muito obrigado por nos confiarem os vossos filhos. É com muito orgulho que o fazemos.

Quando estiver a precisar de energia deixe-se levar pelo sonho e pelos sons da natureza. Feche os olhos e respire fundo… Imagine-se rodeado de laços de ternura - rodeado de paus, terra, areia, pedrinhas e folhas, de passarinhos e insectos…

Abra os olhos e sorria!

Pois, os joelhos vão esfarrapados, a roupa vai suja e as meias vão rotas, as mãos ganharam uma nova cor, o cabelo é testemunha de que andaram a rebolar na erva/ relva, os sapatos perderam-se no meio da correria, as meias mudaram de cor e os sapatos cobertos de pó também mudaram de cor, a cara vai suja… mas leva um sorriso de orelha a orelha de satisfação e de alegria…

A roupa e sapatos sujos lavam-se. As constipações passam. As feridas e arranhões saram.

Mas a infância não volta nunca mais!

Prontos para embarcarem em mais uma aventura?

Brincar com a Matemática…

“As crianças vão espontaneamente construindo noções matemáticas a partir das vivências do dia-a-dia. O papel da matemática na estruturação do pensamento, as suas funções na vida corrente e a sua importância para aprendizagens futuras, determina a atenção que lhe deve ser dada na Educação Pré-escolar…”In Orientações Curriculares para a Educação Pré Escolar.p.73

…com as folhas do Outono…

Com o que apanhámos do nosso passeio de Outono pela “Quinta” trabalhámos várias noções de matemática: separar/classificar, seriar/ordenar, formar conjuntos segundo o tamanho, cor ou forma, contar e noção de número, foram algumas das atividades realizadas.

…no parque debaixo do sobreiro…

Em pequeno grupo, a conversa espontânea entre as crianças surgiu à medida que iam fazendo as suas descobertas, associações, raciocínio e aprendizagens: “Olha, aqui são pauzinhos, este é grande”(G.C.)…”É maior”(S.S.)…”Tenho muitas bolotas”(A.R.)…”Elas cabem aqui dentro desta coisinha”(S.S.)…”Vou pôr nos dedos, falta aqui uma”(G.C.)…”Vou buscar mais folhas”(M.S)…”Toma duas folhas castanhas”(V.L.)…”É o conjunto das folhas”(S.S.)…”Ah, está aqui um bicho”(A.R.)…”É uma formiga, não pisa”(S.D.)…

Digitinta

Uma das primeiras manifestações artísticas da criança é o “garatujar com os dedos”. Foi o que aconteceu na atividade desta semana a digitinta atividade na qual as crianças exploraram livremente a tinta com os dedos na qual iam aparecendo sulcos que foram “impressos” numa folha de papel. São sem dúvida manifestações artísticas na qual cada produção é única.

Esta atividade permite explorar cores, texturas, cheiros, além de desenvolverem a motricidade fina e a coordenação óculo-manual.

 

Outono…

Fomos à “floresta dos índios” apanhar as folhas do Outono e pelo caminho também vimos as árvores com frutos de Outono na nossa Quinta.

Um dos objetivos da Área do Conhecimento do Mundo é a observação e exploração do meio ambiente. Com os nossos passeios pela “Quinta” movimentámos o nosso corpo e desenvolvemos a nossa motricidade global: andámos em vários pisos (terra, cimentado, alcatroado, relvado), subimos e descemos, equilibrámo-nos nas raízes das árvores, etc. E no contacto com a natureza “descobrimos e sentimos o Outono”: nas folhas caídas no chão, no vento a assoprar, nas folhas a cair das árvores, no barulho do “tapete” de folhas debaixo dos nossos pés, nos paus, bolotas e folhas que apanhámos no chão, nos frutos de “Outono” das árvores da nossa “Quinta” (diospiros, uvas, figos, maçãs, romãs, marmelos e tangerinas, pelo caminho ainda apanhámos uns tomates e espinafres, também cheirámos algumas ervas aromáticas como a alfazema e o alecrim) que depois provámos ao lanche na nossa sala.

Rolos de papel

Esta semana realizamos uma atividade com rolos de papel higiénico, que consistia em manipular o material livremente descobrindo textura, cheiro, cor, realizar enfiamentos e cujo objetivo era desenvolver a motricidade fina e os sentidos.

Bem-vindos

Bem-vindos a mais um ano letivo, que para a maioria dos nossos meninos será o último em jardim de infância...

Vivemos tempos diferentes dos que conhecíamos, que nos exigem adaptações diárias a este novo mundo, que prometemos manter igualmente divertido, colorido e feliz.

A rua continua a ser o nosso “laboratório” preferido, e este ano, mais do que nunca, temos dado uso a este privilégio que é a nossa Quinta!

“As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade.” (Mário Quintana)

 

O Outono e as suas experiências

O outono chegou e com ele trouxe os cheiros e os sabores tão característicos desta época.

Numa manhã encoberta de outono fomos descobrir os frutos de outono da nossa quinta. Descobrimos maçãs, dióspiros, marmelos, figos, romãs e uvas. As uvas eram bem docinhas.

Apanhámos maçãs e para fazermos um bolo de mãça e canela.

Para fazermos um bolo temos de ter a receita (Todos). Temos de ler as quantidades e os ingredientes que precisamos (Felipe).

E precisamos de:

Farinha (Diogo, Daniel e Pedro)

Açúcar (Dinis M., Mariana e Aurora)

Fermento, maçãs e ovos (Todos)

Canela (Felipe)

Óleo (Amélia)

Leite (João Miguel)

Tivemos de contar os ovos e as chávenas para cada ingrediente. (Com muita tristeza nossa não lambemos o dedo na massa).

“As crianças aprendem a matematizar as suas experiências informais, abstraindo e usando as ideias matemáticas para criarem representações de situações que tenham significado para elas…”

(Ocepe, 2016, p. 74)

Receita do Bolo de Maçã e Canela:

3 ovos

2 chávenas de açúcar

2 chávenas de farinha

1 chávena de óleo

1 chávena de leite

1 colher (rasa) de sopa de fermento

2 colheres de sobremesa de canela

1 pitada de sal

 

“Descobrindo o novo espaço da Sala…”

“Os espaços da sala…podem ser diversos, mas o tipo de equipamento, os materiais existentes e a forma como estão dispostos condicionam, em grande medida, o que as crianças podem fazer e APRENDER”. IN Orientações Curriculares para a Educação Pré Escolar.p.37

Explorando as diferentes áreas da sala…construções, livros, casa, jogos e garagem.

Só um ambiente estimulante e organizado, leva a criança a agir ativamente, a fazer opções e a proporcionar descobertas. Por isso, o espaço da sala é dividido por áreas distintas, cada uma delas com materiais adequados e diversificados, o que permite à criança diferentes oportunidades de escolha, trocas sociais e resposta aos interesses de cada uma. In Projeto Sala.