…por terem vindo à reunião de pais da nossa
sala e nos terem deixado este delicioso miminho…
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
À descoberta da escrita
(…) Mais do que
todas as crianças atingirem a mesma etapa, o grande objetivo da educação
pré-escolar deve ser o de proporcionar oportunidades, para que todas possam ir
explorando a escrita, brincando com a escrita, refletindo sobre a escrita e as
suas convenções, de uma forma contextualizada, funcional e portanto
significativa.
Um dos papéis importantes do jardim-de-infância
na aprendizagem da linguagem escrita é o de promover um envolvimento precoce
das crianças com a escrita. Isto não significa que o jardim-de-infância assuma
o papel do ensino da leitura e da escrita, mas sim que a linguagem escrita não
seja ignorada e banida dos contextos pré-escolares. Esta deve ser algo
sistematicamente presente e, portanto, que as crianças possam explorar,
utilizar, experimentar, compreender e descobrir, progredindo, assim, no seu
conhecimento sobre as características da escrita e da sua utilização.
O conceito de envolvimento refere-se a muito mais
do que à utilização ou reprodução da escrita. Envolvimento pressupõe vontade,
iniciativa, desafio, prazer, assim como desenvolvimento, apreensão e
mobilização de estratégias de escrita cada vez mais elaboradas e da sua
utilização funcional em contexto social. Assim, este envolvimento só se consegue
quando o contexto é rico em experiências de literacia, e as crianças não só
veem utilizar, como utilizam a escrita por necessidade, e com objetivos claros,
e se sentem desafiadas, satisfeitas e competentes nas suas tentativas.
As crianças podem e devem brincar com a escrita,
não só porque gostam e necessitam de o fazer, mas também porque quando se
brinca não existe exigência nem pressão para que a tarefa fique correta. Se
falhar, não faz mal, e se quiser pode tentar novamente. Assim, associa-se o prazer
a uma atividade que noutras circunstâncias poderia ser associada a
constrangimentos.
O prazer e a satisfação são também originados
pelo sentimento de competência. (…)
(…in “A
descoberta da escrita, textos de apoio para Educadores de Infância, 2008.)
Vermelho
Ouvimos
a história do capuchinho vermelho e fizemos o percurso do capuchinho vermelho a
casa da avó (a criança aprende a deslocar-se e a orientar-se no espaço).
Trabalhámos
também a identidade pessoal: cada criança tinha de reconhecer a sua cara numa
foto.
Brincando…
Testando as habilidades
motoras, lá fomos rasgando folhas de papel…
Fizemos uma chuva de
papéis… uma brincadeira ”clássica” mas que nos diverte tanto!!!!
Matemáticos e Cientistas de Outono
“O
outono já chegou” (R.S.)…“ e fomos apanhar folhas”(M.M.) “…do outono, ali na
relva”(G.B.S.) “apanhámos também bolotas e paus”(A.P.) “apanhámos as folhas do
outono”(T.P.) “foi ali na rua, elas “tavam” no chão”(R.S.) “e fizemos os conjuntos
aqui na sala”(H.P.) “eu fiz o conjunto dos paus e fizemos uma bola à volta dos
paus” (M.B.V.) “foi com a caneta, fizemos um círculo”(L.S.) “é para ser um
conjunto”(G.R.) “tínhamos que fechar a bola (o conjunto)” (M.B.) “e depois
contámos as folhas do conjunto” (A.L.) “para sabermos quantas eram” e depois
fizeste os números (M.B.V.) “apanhámos muitas folhas castanhas” (L.G.) “o
conjunto maior é das folhas castanhas” (M.B.V.) “apanhámos mais folhas castanhas”
(M.S.V.) “porque é outono” (B.J.) “e as folhas caíram das árvores” (J.C.) “as
folhas caem no chão” (H.P.) “porque é outono, tu não sabes?” (M.B.V.) “é porque
estavam velhinhas” (H.P.) “foi o vento do outono que assoprou” (B.S.) “…com
muita força” (T.P.) “o conjunto mais pequeno é o conjunto das folhas verdes”
(M.B.) “eram só 3…1, 2, 3” (M.M.) “a seguir era o das bolotas” (B.S.) “as
folhas castanhas, algumas eram diferentes” (L.G.) “não são iguais” (M.B.V.) “umas
são mais longas” (M.S.V.) “…e outras assim…bicudas” (H.P.) “as folhas das
árvores são verdes, olha ali (janela)“ (C.G) “depois ficam castanhas quando
caem das árvores” (M.S.V.) “porque mudam de cor” (G.B.S.) “porque o vento
assoprou e vai para o chão e muda de cor”(G.B.S.) “a minha água da piscina muda de cor quando
está de noite”(G.B.S.) “as folhas mudam de cor por causa do sol” (P.P.) “…mudam
de cor e elas ficam castanhas”(B.S.).
Vamos
fazer uma experiência, como os cientistas?
Observação e Hipóteses
“A
taça é transparente” (M.S.V.) “porque é de vidro” (B.J.) “parece que é um
espelho” (C.G.) “porque dá para ver” (T.P.) “dá para ver a imagem” (C.G.) “é
transparente” (M.M.).
“Fomos
apanhar 2 folhas verdes, ali da árvore da rua” (R.S.) “e as outras castanhas
apanhámos no chão” (B.S.) “agora partimos as folhinhas aos bocadinhos” (T.P.) “agora
vamos pôr água” (L.S.) “também parece álcool” (M.B.V.) “parece água mas não é”
(T.P.) “achamos nós que a taça das folhas verdes vai ficar verde” (M.B.V.) “e
aqui vai ficar castanha” (H.P.) “vamos mexer” (B.J.) “e a cor aparece” (M.B.V.)
“mas a cor se calhar não vai aparecer já” (M.S:V.) “temos que esperar” (T.B.) “para
ver o que acontece” (T.P.) “cheira só a álcool” (P.P.) “tá” a ficar de outra
cor” (L.G.)
Conclusões
“O
álcool estava transparente” (B.J.) “e agora está a ficar verde porque foi as
folhas verdes com o álcool que fica verde” (R.S.) “esperámos e já está de outra
cor” (A.P.) “e aquela “tá” a ficar da cor castanha” (B.J.) “ foi mesmo uma
experiência, não é?” (M.B.V.).
A Primeira Visita de Estudo
A
nossa primeira visita de estudo, deste ano letivo, foi ao Museu da Marioneta. E
lá descobrimos vários tipos de marionetas e não só…
Fomos
ao Museu da Marioneta. (Todos) Vimos marionetas (Martim C.) e aprendemos coisas de marionetas, o que
antes existia, (Margarida) e a mexer
em marionetas. (Diogo A.) As
marionetas mexem-se com pauzinhos e com os fios. (Eduardo)
E também
com o dedo indicador, com o polegar e com o pai de todos (dedo médio)
(Martim G. e Bianca) – estas são marionetas – fantoches.
Precisamos de luz
(Maria Guedes) para vermos. (Diogo
F.) As sombras são pretas, mas também
podem ser coloridas. (Salvador) Quando
são pretas precisamos de paredes brancas. (Margarida)
No Museu aprendemos histórias com as
marionetas. (Bianca) Começámos pela Tailândia (Martim V.) com a
história do rei dos macacos e o demónio das dez cabeças e dos vinte braços.
(Todos)
A
seguir foi a China, o rei queria a sua
ladie Li de volta e chamou um feiticeiro. (Salvador)
No
Mali em África conhecemos um pássaro –
calu (Martim C.), as pessoas imitam o pássaro. Para esta marioneta precisam
de quatro pessoas. (Todos)
A história de Portugal
(Matilde R.) era do rei D. Dinis e da rainha D. Isabel. Esta história passou-se
em Coimbra. (Maria Guedes) A rainha dava pão aos pobres e o rei um dia
foi atrás dela e perguntou o que tinha debaixo do manto e ela disse que era
rosas. (Todos)
E
por fim a história de D. Quixote. D.
Quixote gostava muito de ler e lia livros sobre matar monstros e salvar
princesas. Encontrou o moinho, achou que era um monstro. Foi até lá e as pás
bateram-lhe na cabeça e o sr. do burro ajudou-o. (Diogo A.)
E no
final da visita fomos ver as marionetas inspiradas no conto – Alice no Pais das
Maravilhas.
Bolo de Maçã
E
porque falámos do Outono e dos frutos de há nesta época do ano, aproveitámos e
fizemos um bolo de maçã para o nosso lanche. Ainda o comemos morninho… soube
tão bem!
Receita:
4
chávenas de farinha
3
chávenas de açúcar
1
chávena de óleo
1
chávena de leite
6
avos
Maçã
a gosto
Canela
a gosto
Ao partilhar todos ficam a ganhar!
Aqui deixamos o
nosso muito obrigado… não a conhecemos, mas mesmo assim queremos agradecer, à mãe da Beatriz do 1º ano que à Quinta uma
bela abóbora ofereceu. Dando continuidade ao seu gesto de simpatia e partilha
fizemos um delicioso doce para aos pais no dia da reunião ofertar.
Obrigado
também ao Eloy que nos ajudou neste projeto de reciclagem.
Construi-nos uma
rampa… vejam só como está bonita a nossa garagem!
Andamos
entusiasmados com o Lógico Primo, pois este jogo tem-nos possibilitado
descobrir, comparar, contar, comunicar…
O lógico primo ajuda a desenvolver: o pensamento
lógico (análise e
associação de ideias; resolução de problemas); a concentração (favorece o auto controlo e o desenvolvimento da
coordenação fina); a comunicação
(conhecer mais palavras e os seus significados); as bases de aprendizagem (conceitos "pré-matemáticos").
Beijinhos do fantástico grupo de crianças dos
3 anos 1 J
“Não é uma caixa”
Somos pequeninos, mas já gostamos muito de
histórias e das surpresas que estas nos reservam a cada virar de página.
Fazemos “oooohhhhh” ou “aaaahhhh”.
Na semana passada ouvimos a história “Não é
uma caixa” (Antoinette Portis)…
… que nos deu uma grande pista sobre a
atividade seguinte J!
Sim…explorámos caixas de diferentes tamanhos,
yupiiiiiiiii
E descobrimos que as caixas
dão para realizar tantas brincadeiras e muitas aprendizagens. Desenvolvemos a
motricidade global (é preciso muita ginástica para entrar e sair das caixas),
noções de matemática (tamanhos, quantidade, noções espaciais), interação social
(porque tudo tem outro encanto quando partilhamos bons momentos com alguém),
autoconhecimento (descobrimos limitações e capacidades), o interesse em
aprender e as competências cognitivas…
…Porque “Não é uma caixa”, as
crianças têm a capacidade de ver muito para além das funções óbvias de cada
objeto, a imaginação de cada criança é o limite. Esperamos que este nunca tenha
fim…
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
1ª Visita de estudo
Esta semana tivemos a nossa primeira visita de estudo e, tínhamos objetivos muito concretos como o possibilitar o contacto com novas realidades, conhecer profissões ligadas à terra, conhecer o processo de transformação do fruto “uva” – vindimas, vinho; mas acima de tudo o maior objectivo era que as nossas crianças se divertissem a aprender!
Registo
escrito da visita, realizado no dia seguinte:
“Fomos
a um passeio (Rodrigo e António), fomos visitar as vinhas (Sebastian) que dão
uvas (Martim) e chamam-se videiras (Sebastian).
Fomos
recebidos pelo senhor que trata das vinhas (Martim) é o enólogo (Sebastian) e
chamava-se Tiago (Raquel).
O
Sr. Tiago foi apanhar umas uvas (Angélica), para nós
provarmos (Santiago e Afonso).
Depois fomos visitar a adega e o senhor deu-nos vinho
num copo para cheirarmos (Martim). O vinho estava dentro de uma coisa muito
maior (António). O vinho cheirava muito bem (Tomás M.).
Conversámos sobre o que se fazia até estar o vinho bom
para beber:
1º Corta-se o cacho das uvas (António)
2º
Depois põe-se num latão
3º
Depois vai para o esmagador (António) que nós vimos e é muito grande (Carlota
P.) e esmaga as uvas todas (Raquel)
4º
Depois sai o sumo (Violeta)
5º
Depois o sumo fica tapado (Alexandre) e temos de esperar (Rodrigo) e os
bichinhos comam o açúcar todo do sumo (Sebastian) e o sumo transforma-se em
vinho (Martim).
No
fim fomos andar de tractor (Filipe) foi a D. Rosa que nos levou (Martim) vimos
muitas videiras e uvas (Carlota P.) as vinhas e as oliveiras que dão as
azeitonas para fazer o azeite (Sebastian).”
Muito Obrigada à Estação
Agronómica e à Quinta Palácio do Marquês por nos terem recebido tão bem!
Adorámos a visita!
A Minha Pátria É Portugal
Fomos ao Museu das Crianças (Santiago) que fica à entrada do Jardim Zoológico (Lara R.)
Quando chegámos fomos para uma sala que tinha muitas cadeiras grandes e pequenas (André).
Havia lá um castelo e quando
entrávamos, tinha disfarces (Duarte).
Vimos uma fotografia do
planeta Terra e encontrámos no planeta o nosso país e as ilhas (Francisco).
Pusemos uma “coisa vermelha”
(Alexandre) para construir o puzzle do nosso país (André). Também pusemos os
Açores (Beatriz) e a Madeira (Francisco). As ilhas são terra que tem o mar à
volta (Francisco).
Depois construímos o Castelo
de Guimarães (Francisco e Lara R.).
Nesse castelo moravam o Conde
Henrique e a D. Teresa (Francisco, Guilherme e Lara R.). Eles tiveram um bebé a
quem chamaram Afonso Henriques (Frederico e Afonso).
Afonso Henrique cresceu e
pensou em conquistar mais castelos (Duarte).
Ele combateu na Batalha de
Ourique (Beatriz, Frederico, Lara, André e Afonso) contra os Mouros (Guilherme)
e conquistou 7 castelos (todos). Foi por isso que ele ficou Rei (Francisco). O
1º Rei de Portugal (Lara R.).
Depois houve outros reis como
por exemplo D. João I e D. João IV. (Frederico e João).
Para conquistarem os castelos,
os guerreiros usavam espadas e um “capacete” (elmo) (André), uma armadura (Lara
P.). Para entrar para dentro do castelo usavam uma escada (Lara R.), uma torre
com soldados que tinha rodinhas e encostava às muralhas do castelo e tinha uma
ponte para eles saírem e entrarem no castelo (Francisco). Também usavam uma
catapulta com pedras para derrubar as paredes do castelo (Guilherme).
Nas batalhas usavam flechas
com arcos (Frederico) e foi assim que o nosso país foi crescendo.
Também foram os portugueses
que eram valentes e descobriram o caminho marítimo para a Índia e para o Brasil
(Afonso). Um era o Vasco da Gama (João) e o outro era o Pedro Álvares de Cabral
(Francisco).
Agora quem manda no nosso país
é o Presidente da República (Francisco e Frederico).
No final cantámos o hino de
Portugal que se chama A Portuguesa.
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