sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Tema Anual: Descobrir pela Arte 2

Para este ano letivo de 2014/2015 a equipa pedagógica decidiu manter o mesmo tema anual: “Descobrir pela Arte”. Enquanto no ano anterior o tema centrou-se em torno do conhecimento de “Eu, do outro e do mundo”, no presente ano será dado destaque aos vários tipos de Arte: Literatura, Cinema, Fotografia, Pintura, Escultura, Arquitetura, Teatro, Música e Dança distribuídos pelos 3 períodos letivos.
Este tema é desenvolvido de forma transversal a todas as áreas de desenvolvimento e a todos os grupos da Instituição, possibilitando a cada sala adaptar e desenvolver os conteúdos de acordo com a idade, interesses e necessidades do grupo.
Assim até Dezembro iremos debruçar-nos sobre Literatura, Cinema e Fotografia.

Na sala temos ouvido muitas histórias e esta semana assistimos a um espectáculo sobre o livro “Afinal o Caracol”, espectáculo de promoção da leitura para crianças, com poesia de Fernando Pessoa, música de Joaquim Coelho e ilustrações de Mafalda Milhões.


“A história de um caracol, das cócegas que ele fazia, de como ele virava e girava, e de como acabou por não cair.
Brincamos com as palavras. São o nosso brinquedo favorito. Brincamos com a música das palavras, com a leveza das palavras, com o tamanho das palavras, com a pressa e a lentidão das palavras e também… com o silêncio.”IN Andante Associação Artística. http://www.andante.com.pt/?page_id=29)


Na semana passada também fomos até à sala dos Bebés 1 onde assistimos ao filme “Artur faz Arte” do livro de Patrick McDonnell, depois na nossa sala pintámos com aguarelas que ficaram verdadeiras obras de arte!



Ao ver este filme e pintar com aguarelas, as crianças desenvolveram a sua criatividade e imaginação, utilizaram materiais e uma técnica diferente de expressão plástica que lhes permitiu deixar as suas “marcas”…”rabiscos”…as suas “intenções” e “pensamentos” e tudo isto são enormes DESCOBERTAS e APRENDIZAGENS.



À Descoberta dos sentidos

Na semana passada estivemos a provar alimentos.
Provámos: limão (Guilherme C.), ananás (Guilherme M.), chocolate (Francisco) e amendoins (Mariana A.).



Os sabores eram diferentes (Guilherme C.).
O limão picava na língua (Iara). Ele era ácido (Guilherme M.) e amargo (Guilherme C.).
Quando comemos uma coisa amarga fazemos uma careta (Mariana P.).

O ananás era ácido (Iara). O chocolate era doce (Sofia) e os amendoins eram salgados (Guilherme M.).
Nós sentimos o sabor na nossa língua (Guilherme M.), em partes diferentes (Rafaela).
O doce sente-se na ponta da língua (Rafaela). O salgado é mais atrás (Mariana P.).
Um bocadinho atrás sente-se o salgado (Guilherme C.) e o ácido sente-se de lado (Raúl).

O sabor que todos gostaram foi o doce (chocolate) e o menos votado foi o amargo (limão).


Cinema Mudo

Na sexta-feira vimos um filme. O filme chamava-se “ Os tempos antigos”. Era um filme mudo (ninguém falava), a preto e branco e falava-nos da vida muito agitada dos trabalhadores de uma fábrica.
O ator principal era um homem chamado Charlie Chaplin, que estava a sempre metido em confusões.
O filme era muito diferente do que estamos habituados a ver, mas era muito cómico.


Martim e Luís

Mais literatura,
Estamos a crescer a cada dia que passa e as nossas competências também, até já somos capazes de ouvir uma história “muito grande” e “sem desenhos” por capítulos, ou seja, “aos bocadinhos”… O livro escolhido foi o Principezinho e embora ainda só tenhamos ouvido um bocadinho já estamos a gostar muito:
“…o senhor quando era pequenino fez um desenho de uma cobra que comeu um elefante. Quando cresceu  ia no avião que avariou no deserto…”


“… apareceu um principezinho que pediu o desenho de uma ovelha, o senhor desenhou uma ovelha dentro da caixa e o menino ficou feliz. O menino morava num planeta muito pequenino…”


Todas as semanas vamos recordar o que já ouvimos e ouvir mais um bocadinho da história…
Também ouvimos a história do tangram e no fim experimentámos fazer algumas construções com as peças, e houve até quem conseguisse fazer uma figura muito semelhante ao exemplo:


Para acabar a semana recebemos o espetáculo “afinal o caracol”, com poemas de Fernando Pessoa e animação pela andante associação artística. Foi um momento cheio de magia que nos envolveu na melodia das palavras da poesia.




Uma semana dedicada ao Cinema

Cinema mudo…
… vimos pequenos filmes de cinema mudo, um deles com a personagem de Charlie Chaplin. 
 
A preto e branco…
… nesta semana descobrimos que o cinema era a preto e branco. E, assim, desenhámos o que vimos. 


Com tinta preta…
… e um dedo que faz magia, desenhámos uma das personagens (o leão, o Charlie Chaplin, o gato e a pequena Alice) dos filmes a branco. 


Afinal o Caracol
Valeu a pena nos termos levantado mais cedo para irmos ver este espectáculo ao salão do ATL. Pois é, Afinal o Caracol veio à nossa instituição… já conhecíamos o poema e as músicas, mas ver os gestos, o movimento e as cores é diferente.

O poema é de Fernando Pessoa (diz a Maria Guedes), o chapéu era preto (diz o Martim S.) o que Fernando Pessoa usava, mas o caracol anda e não tem patas nem pés (diz o Diogo). O caracol era do cabelo (Mariana). 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Afinal, o caracol

Esta foi a peça de teatro a que assistimos no passado dia 23 de outubro. É um espetáculo de promoção da leitura, com poesia de Fernando Pessoa, onde as palavras são o brinquedo, pela repetição, pela musicalidade, pelo ritmo… 





Momentos mágicos em “Afinal o caracol”

“Afinal o caracol” revelou-se um maravilhoso espectáculo de teatro e música dedicado aos mais pequenos que privilegiou a proximidade entre a cena e o público, promovendo a interacção com a actriz, fazendo com que, mais do que um espectáculo, tenha sido uma fantástica experiência sensorial e didáctica.

Acreditamos, que o facto de existir uma cultura que favoreça a participação dos mais novos em atividades artísticas, faz desenvolver o potencial do futuro espectador assim como do ponto de vista social e criativo, os desenvolve. E seguindo o exemplo de outros países, cremos que o resultado de um contacto regular com a atividade artística na primeira infância, ajudará à formação de seres culturalmente ativos que experienciam a arte como parte da sua rotina e que podem e irão certamente no futuro, contribuir para uma renovação da cultura.


Os olhares atentos e sorrisos rasgados dos nossos pequenos artistas foram sem dúvida a confirmação de que este espectáculo foi um momento fantástico. Ainda hoje, quando ouvem “CA-RA-COL” sorriem!





Ainda o corpo humano

Ainda a propósito do tema corpo humano, realizamos uma atividade na qual tentámos representar o interior do nosso corpo com material de desperdício...


...e ainda outra atividade, neste caso sensorial, na qual falámos da constituição do nosso sangue a qual simulámos com bolas de pingue pongue (glóbulos brancos) e bolinhas vermelhas (glóbulos vermelhos) atividade essa que nos deu prazer desfrutar. 


No final da semana foram criados “ateliers” onde a criança manipula diferentes tipos de materiais com alguma autonomia onde se trabalhou a motricidade fina (modelagem) e alguns conceitos matemáticos ( como por exemplo, formas).




História “Na quinta do Tio Manel”

Esta semana, com o intuito de estimular a linguagem, de dar a conhecer e saber identificar os animais da quinta, dramatizámos a história “Na quinta do Tio Manel”.


Para a dramatização da história recorremos a bonecos elaborados com feltro, para que as nossas crianças após a dramatização pudessem manusear os animais e conseguir identifica-los, verbalizando os “sons” que fazem.


Aproveitando o bom tempo, fomos também conhecer alguns dos animais que existem na nossa quinta.



Brincámos também num espaço novo, a relva com o cavalo…
… a Luísa até nos levou a dar uma voltinha!!!




Foi mesmo divertido ir até ao espaço dos crescidos!

Afinal o Caracol

De acordo com o nosso tema anual “Crescer com Arte II”, referente ao subtema literatura, assistimos na nossa instituição a um espetáculo adequado à nossa idade “Afinal o Caracol”.

Este espetáculo intui a promoção da leitura para bebés, com poesia de Fernando Pessoa, música de Joaquim Coelho e ilustrações de Mafalda Milhões.

Retrata a “história de um caracol, das cócegas que ele fazia, de como ele virava e girava, e de como acabou por não cair. Brincamos com as palavras. São o nosso brinquedo favorito. Brincamos com a música das palavras, com a leveza das palavras, com o tamanho das palavras, com a pressa e a lentidão das palavras e também… com o silêncio.” In site Andante

Os nossos meninos estavam radiantes, portaram-se muito bem e, até interagiram com a personagem.



Foi o máximo, gostamos muito e queremos mais!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

As crianças e a musica

Uma criança nasce com determinado nível de aptidão musical. Esse nível muda de acordo com a qualidade do seu ambiente musical, formal e informal, até a criança atingir os nove anos de idade.
(...) As crianças têm uma fase de desenvolvimento da aptidão musical desde o nascimento até aos 9 anos e uma fase de estabilização da aptidão musical, dos nove anos em diante.
A aptidão musical é uma espécie de fome. O desempenho musical é a satisfação dessa fome. A maioria das pessoas acostumou-se a ouvir e usar expressões do tipo capacidade, talentoso, dotado, mas estas palavras só confundem a questão, obscurecendo a importância da distinção que deve ser feita entre aptidão musical e desempenho musical. Enquanto o desempenho musical é racional e, fundamentalmente, ocorre no cérebro, a aptidão musical é espontânea e ocorre, fundamentalmente, nas células e nos genes, isto é, no corpo inteiro.
Edwin Gordon, Teoria de Aprendizagem Musical. Lisboa: Fundação C. Gulbenkian 2000.

Na nossa sala já tínhamos estado a explorar alguns instrumentos musicais e a “brincar” com os sons mas, na semana passada, a “brincadeira” foi mais séria e tocámos dois tipos de instrumentos musicais- as clavas e os tubos musicais.
Descobrimos que os tubos musicais têm cores diferentes e que essa diferença corresponde a notas musicais diferentes.
Nós só usámos 4 das 7 cores diferentes e que correspondiam ao MI, ao SOL, ao RÉ e ao DÓ para acompanhar uma canção que nos fala dessas mesmas notas musicais.
As clavas marcaram dois tipos de batimentos: a pulsação e o compasso.
E depois de tudo explicado e compreendido foi a vez de nos divertirmos e cantarmos a canção:
Dó, ré mi, a Mimi,
Mi, fá, sol, pelo sol,
Fá mi ré, vai a pé,
Mi, ré dó, não tem popó.
Dó, ré, mi, eu cozi,
Mi, fá, sol, um pão mole,
Fá mi, ré, p’ró café,
Mi, ré dó, da minha avó.






quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O nosso corpo

A propósito do tema corpo humano, realizámos uma atividade de expressão plástica inspirados na obra de Miró (artista plástico).



Depois de termos observado o “interior” da nossa mão, reproduzimo-la também a nível plástico. 




Como atividade de motricidade fina e de pré-escrita, preenchemos o número 1 com plasticina. 

Laboratório de Artes no Torreão

Foi a conversar sobre a invenção da máquina fotográfica que iniciamos o nosso trabalho no Torreão.
Recorte/colagem/Pintura
Procuramos imagens fotográficas em revistas, recortamos, colamos, junto com outros recortes e assim criamos uma composição livre. Por fim pintámos o resultado foi fantástico…
                                                                







Mais tarde voltámos a falar sobre o assunto, sobre o que aconteceu quando apareceu a máquina fotográfica e foram estes os comentários das crianças …
“Nos tempos antigos não se usavam fotografias, só quem fazia retratos eram os pintores. Depois apareceu a máquina fotográfica e os pintores pensaram que já ninguém ia querer os seus retratos…”
“Depois vieram as fotografias em revistas e eles recortavam e colavam…“                                                       
“…e cortaram as revistas e colaram…”
“Gostamos de recortar e colar.”
“Fizemos colagens, cortamos revistas e colamos num papel maior.”
“Colamos com cola e sujamos os dedos…”

“Os pintores pintavam quadros, começou a haver máquinas fotográficas, depois os pintores tiveram a ideia de colagens com recortes…”